Porque emigrei?

Porque emigrei?

Em 2014 estava a trabalhar num estágio do IEFP a auferir de 450€ por mês como programador.

Devido a não ter sequer o secundário completo, o valor era extremamente baixo.

Tinha auto-estima bastante baixa. Não sabia o valor do que fazia, mas sabia que 450€/mês era horrivelmente mau mesmo para um auto-didacta.

Um dia, resolvi fazer uma coisa parva.

Resolvi fazer um programa que mostrava um número no ecran. Começava no 0, e lentamente, ao longo do dia de trabalho, chegava a 20. Número que correspondia ao meu salário diário.

Isto significa que a cada segundo, o número aumentava por volta de 0.0007€.

Ou seja, via o meu salário diário a aumentar a conta-gotas. E foi a coisa mais desmotivante que fiz.

Não o recomendo. Mas se quiseres experimentar amanhã quando estiveres a trabalhar, mete aqui o teu salário mensal em euros e carrega em “iniciar”.

O contador tem em conta duodécimos ()

Incremento por segundo = Salário mensal * 14(duodécimos) / 12(salário real por mês) / 22(dias) / 8(horas) / 60(minutos) / 60(segundos)

Nesse dia decidi que tinha de emigrar. Tinha algo para oferecer, trabalho árduamente, faço coisas bem feitas e tento sempre melhorar ainda mais.

Emigrei porque queria ter uma carreira verdadeira e ser compensado como deve ser pelo meu trabalho, em vez de andar a brincar às casinhas.

Mas tinha um problema:

Não tinha dinheiro

Tive de fazer um plano de poupanças para ter o suficiente para sair, e achar emprego fora. A próxima postagem vai incluir detalhes sobre o que fiz.

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